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Lula recupera parte da popularidade

A pesquisa Latam Pulse de julho mostra uma pequena melhora na avaliação do governo do presidente Lula. A aprovação que chegou a 45,4% em maio chega agora em julho a 50,2% e a desaprovação, ao contrário, caiu de 53,7% para 49,3%.

Apesar disso, ainda há mais pessoas que consideram o governo ruim ou péssimo do que bom e ótimo. Os que consideram o governo ruim ou péssimo caiu de 52,1% para 48,2%%, mas ainda é superior do que os 46,6% que consideram bom ou ótimo.

A flutuação segue em parte a redução dos preços de alguns produtos como carne, café e o ovo de galinha que virou uma espécie de símbolo do aumento desenfreado de preços no início deste ano.

Apesar dos dados oficiais mostrarem o contrário, os brasileiros não estão sentindo no bolso os índices da economia. Para 47% a situação do emprego está ruim e 49% acham que a situação econômica do Brasil está ruim contra 35% que consideram boa a economia brasileira atual.

E a expectativa não é boa na percepção da população. 45% acham que a situação do emprego vai piorar e 48% que a situação econômica do Brasil vai piorar.

Outro dado pesquisado todos os meses é a imagem pública dos principais líderes políticos. Sem grandes modificações, os nomes que despontam numa eventual disputa para a presidência no próximo ano permanecem com uma imagem bem dividida entre que classificam como positiva ou negativa. A novidade é a presença dos presidentes do Senado e da Câmara. David Alcolumbre tem uma imagem negativa para 76% dos entrevistados e Hugo Mota, que foi personagem central numa campanha após votar o aumento do IOF e defender a ampliação do número de deputados na Câmara, chega a 80% de imagem negativa.

Cenário eleitoral

O cenário eleitoral mostra nova inversão de posições entre Lula e Bolsonaro. Na pesquisa de junho, Bolsonaro chegou a ultrapassar Lula no cenário com os mesmos concorrentes de 2022 por 46% para 44% para o ex-presidente. Agora, Lula ganharia de Bolsonaro por 47% a 44%%.

Como Bolsonaro segue inelegível, foram simulados outros cenários.

Num confronto de segundo turno Lula x Tarcisio de Freitas o presidente abriu um pouco de vantagem chegando a 50,4% a 46,6%. No mês passado estavam empatados com Lula à frente com e 47,6 a 46,9% do governador paulista.

Em todos os cenários, o petista fica em torno dos 50% dos votos, o que mostra que a eleição deverá ser apertada no segundo turno, refletindo o nível de rejeição que ainda deve prevalecer na hora da decisão do voto.

O melhor cenário para o atual presidente é contra o governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, quando ele abre 23 pontos de vantagem. Contra os governadores Ronaldo Caiado, Ratinho Junior ou Romeu Zema, a vantagem fica em torno de 10 pontos para o petista.

Já os cenários mais apertados para Lula são contra p próprio Tarcisio de Freitas com os 3,8 pontos de vantagem e contra o próprio Jair Bolsonaro quando a vantagem de Lula também é de 3,8%.   


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