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Energia solar cresce no RN e soma mais de 34 mil sistemas instalados

O Rio Grande do Norte mantém um ritmo acelerado na expansão da geração distribuída — quando o próprio consumidor produz sua energia, geralmente por meio de painéis solares. De acordo com o Boletim de Geração Distribuída da secretaria de Desenvolvimento Econômico do RN, divulgado nesta terça-feira (12) no segundo trimestre de 2025, o estado já conta com 34.256 sistemas instalados, totalizando 487,4 megawatts (MW) de potência.

Natal continua na liderança, com 5.804 sistemas e 76,9 MW de potência instalada. Mossoró aparece em seguida, com 4.613 sistemas, enquanto Caicó, Parnamirim e Pau dos Ferros também figuram entre os destaques.

O levantamento mostra que, apenas no segundo trimestre deste ano, 100% das novas conexões de geração distribuída no RN foram de energia solar fotovoltaica. O crescimento é impulsionado pela queda no custo das placas solares, maior oferta de linhas de financiamento e a busca por alternativas diante das altas na conta de luz. Em um ano, a potência instalada no estado avançou mais de 27%.

Especialistas apontam que, aliado ao já consolidado parque eólico, o avanço da geração solar coloca o Rio Grande do Norte como peça estratégica para o futuro energético do Brasil. “O estado tem um potencial único: sol e vento em abundância, infraestrutura consolidada e um mercado cada vez mais maduro”, ressalta o boletim.

O cenário evidencia forte predominância da classe residencial, que concentra 88,18% dos sistemas instalados no trimestre e possui 7.090 unidades, correspondendo a 45,35 MW de potência instalada. O segmento comercial lidera o segundo maior contingente com 604 sistemas (13,00 MW), seguido pelo rural com 240 sistemas e 3,02 MW, refletindo uma diversificação gradual nas classes de consumo. Adicionalmente, o poder público ampliou sua participação, com 80 sistemas e 2,81 MW de potência instalada no período.

O relatório ainda sinaliza a totalidade dos novos sistemas como provenientes exclusivamente da fonte solar fotovoltaica, implantados para autoconsumo na própria unidade consumidora, sem registros de geração compartilhada ou autoconsumo remoto no período analisado.

 

 


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