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TCU suspende contratação de construtoras para Hospital Metropolitano

Uma notícia divulgada pela coluna Radar da revista Veja caiu como uma bomba no final da tarde deste modorrento dia de São João. Segundo noticiou a revista, o Tribunal de Contas da União mandou suspender o processo licitatório e a contrataçáo da empresa vencedora da licitação para a construção do Hospital Metropolitano que será erguido no prolongamento da Prudente de Moraes. 

Segundo a informação da revista, houve uma representação no TCU acusando a licitaçao de ter sido dirigida tendo em vista que a vencedora foi a quarta colocada, embora tenha dado preços maiores que as três outras que ficaram a sua frente. No caso, o vencedor não foi uma empresa mas um consórcio formado pela Ramalho Moreira, A Gaspar e Edcon. 

O tribunal mandou suspender qualquer ato nesse processo de forma cautelar até que o mérito seja julgado. 

O governo diz não ter sido citado ou ter tido acesso ao processo e diivulgou uma nota em que justifica a desclassificação das três primeiras colocadas na proposta financeira e garante que não houve irregularidades no processo. 

 A NOTA OFICIAL 

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte afirma que não existe qualquer irregularidade na licitação referente à construção do novo Hospital Metropolitano, suspensa temporariamente pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

O processo foi conduzido com rigor técnico, respeito à legislação e absoluta transparência. A primeira colocada não apresentou a documentação completa exigida. A segunda empresa, por sua vez, não atendeu aos requisitos técnicos fundamentais, uma falha apontada por todas as concorrentes ao longo da disputa. A terceira também não entregou a documentação dentro do prazo estabelecido. Somente após essas eliminações, devidamente fundamentadas e publicizadas em detalhes no processo, foi convocada a quarta colocada, consórcio formado pelas empresas Ramalho Moreira, A. Gaspar e Edcon.

O Governo do Estado reafirma seu compromisso inegociável com a legalidade, a honestidade e o interesse público. Todos os atos praticados neste e em demais processos administrativos do Governo são firmados sobre o alicerce da lisura, pelo respeito ao erário e principalmente com a população.

Promessa de campanha

O Hospital Metropolitano é uma promessa de campanha da governadora Fátima Bezerra e servirá para desafogar o Walfredo Gurgel. A governadora por diversas vezes citou a obra como um dos marcos de sua gestão, mas só este ano conseguiu terminar todo o processo de licenciamento, obtenção de recursos, elaboração de projetos para poder fazer a licitação. 

No dia 11 deste mês, a governadora foi às redes sociais para comemorar o final do processo licitatório e chamou a obra de marco histórico  para expandir o SUS já que o hospital terá 350 leitos, sendo 40 de UTI, um velho problema que o RN enfrenta. Ela lembrou que foi uma das prioridades apontadas pelo Estado para o PAC e prometeu em breve dar a ordem de serviço.  

Agora, com essa decisão, se o hospital já não iria sair na gestão Fátima Bezerra, pode ficar ainda mais distante. 


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