desempenho_uf_destaque_rn.png

Rio Grande do Norte ocupa 13ª colocação em ranking nacional do Índice de Progresso Social

O Rio Grande do Norte ocupa a 13ª colocação entre os 27 estados brasileiros no Índice de Progresso Social (IPS) de 2025, com pontuação de 60,04. O índice, que mede o bem-estar das populações com base em indicadores sociais e ambientais — como saúde, educação, segurança, inclusão e sustentabilidade — revela que municípios de pequeno porte têm desempenho superior a centros urbanos maiores, como Natal.

O IPS é uma métrica desenvolvida pela organização internacional Social Progress Imperative e tem sido aplicada no Brasil em parceria com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e o Instituto do Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora). A proposta do índice é oferecer uma visão alternativa ao PIB, medindo o progresso da sociedade com base na qualidade de vida das pessoas, e não apenas na atividade econômica.

No ranking nacional, o Distrito Federal ocupa a primeira posição com 69,04 pontos, seguido por São Paulo (66,45) e Santa Catarina (64,00). Os estados com menor desempenho são Pará (53,71), Maranhão (55,96) e Acre (56,29).

Apesar dos avanços, o Rio Grande do Norte ainda enfrenta desafios significativos, sobretudo na dimensão de Oportunidades, que inclui inclusão social, acesso à educação superior, liberdade individual e direitos civis. Os dados do IPS oferecem um diagnóstico preciso para gestores públicos e sociedade civil planejarem políticas mais eficazes e sustentáveis.

Segundo os dados mais recentes divulgados pela plataforma IPS Brasil e publicados anteriormente no blog Na Hora H, o município de Viçosa, no Alto Oeste potiguar, lidera o ranking estadual com 67,43 pontos, destacando-se positivamente em áreas como saúde e acesso à educação. Em seguida aparecem Pau dos Ferros, Jardim do Seridó, Ipueira e Doutor Severiano, todos superando a capital potiguar nos principais indicadores de progresso social.

A cidade de Natal alcançou 64,45 pontos, ficando em 17º lugar entre as capitais brasileiras. Embora possua melhor infraestrutura que os municípios do interior, a capital enfrenta desafios estruturais em áreas como segurança pública e acesso universal a serviços de qualidade, o que impacta negativamente seu desempenho no índice.

O levantamento também reforça a importância da atuação dos municípios nas políticas públicas de base, já que o bom desempenho de cidades menores reflete iniciativas locais bem-sucedidas em áreas essenciais à qualidade de vida da população.

 


Notícias relacionadas

Mais lidas

Perfil

Foto de perfil de Heverton Freitas

Heverton de Freitas