O governo federal apresentou hoje detalhes da 2ª edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) com a oferta de 3.352 vagas (sendo 2.844 para nível superior e 508 para nível intermediário), distribuídas em 35 órgãos federais. Os cargos serão agrupados em 9 blocos temáticos, com a mesma sistemática de inscrição para diferentes cargos dentro do mesmo bloco, com definição de lista de preferência.
O concurso terá a aplicação das provas em 228 locais, em todo o Brasil.
No CPNU 2 haverá dois dias de aplicação de provas. O primeiro dia, previsto para 5 de outubro, será dedicado somente à aplicação das provas objetivas, para todos os candidatos e candidatas inscritos. Já no segundo dia de provas, previsto para 7 de dezembro, serão realizadas as provas discursivas. Dessa vez, no entanto, somente os candidatos habilitados na 1ª fase e convocados para essa segunda fase do concurso, realizarão as provas.
Principais cargos e vagas
A segunda edição do CPNU irá selecionar servidores para as duas novas carreiras transversais do governo federal, geridas pelo MGI: a carreira de Analista Técnico de Justiça e Defesa (250 vagas) e a carreira de Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico (250 vagas).
A primeira carreira é destinada a órgãos como o Ministério da Defesa, o Ministério da Justiça e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), suprindo uma lacuna nas áreas administrativa e estratégica desses ministérios, que até então não contavam com uma carreira própria além das funções finalísticas, como as das Forças Armadas ou das polícias vinculadas ao Ministério da Justiça.
Já a carreira de Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico foi criada para fortalecer a atuação em temas relacionados ao desenvolvimento regional, agrário e econômico. A proposta é reunir profissionais de diferentes formações, com foco em políticas públicas de desenvolvimento, e atuação transversal em diversos órgãos da administração.
Outro reforço importante para a Administração Pública Federal é a abertura de vagas para 1000 Analistas Técnico Administrativos que serão distribuídos para atuação em diversos órgãos, com provimento no curto prazo após a homologação dos resultados.
Nove agências reguladoras também terão seus quadros reforçados, entre elas a Agência Nacional de Mineração (ANM). No total, serão ofertadas para as agências 60 vagas de nível superior e 340 de nível médio.
A diversidade regional de vagas também está presente nesta edição do CPNU 2. Estão previstas para o Rio de Janeiro: 315 vagas (INTO, INC, INCA e Biblioteca Nacional, entre outros órgãos), São Paulo: 65 vagas (Fundacentro), Pará: 66 vagas (Instituto Evandro Chagas e Centro Nacional de Primatas) e Pernambuco: 20 vagas (Fundação Joaquim Nabuco). As demais vagas são para órgãos com sede em Brasília.
As inscrições ainda não estão abertas, o que só deve acontecer em julho, e os interessados devem tomar cuidado com golpes pela internet.