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Os rumos do Republicanos

De uma coisa o ex-prefeito de Natal e pré-candidato ao Governo do RN, Álvaro Dias, não pode ser acusado: esperar sentado para viabilizar a candidatura. Álvaro tem aproveitado esse período junino e rodado todo o Estado prestigiando as festas das prefeituras locais e, lógico, vendo e sendo visto. Nesta semana, ele esteve em Macau, São José do Mipibu, Mossoró, Portalegre, Assu e deu um jeito de ir até o tradicional São João de Patos, na Paraíba, parede e meia com Caicó. O convite para ir até lá partiu do presidente da Câmara Federal, deputado Hugo Motta, do mesmo partido do ex-prefeito, o Republicanos/PB e, até pelo cargo que ocupa, uma das principais lideranças do partido no país.

Álvaro esteve acompanhado dos prefeitos Aníbal Pereira (São João do Sabugi), Ademir Medeiros (Ipueira) e do ex-prefeito de Santana do Seridó e ex-presidente da Femurn, Hudson Brito; todos de cidades próximas à região e com quem mantém sólida relação de amizade e parceria política.

O potiguar também foi recepcionado pelo assessor e secretário geral do Repúblicanos da Paraíba, Luiz Júnior e pelo empresário paraibano do setor hoteleiro, Daniel Rodrigues, atual secretário de Turismo de João Pessoa. “Foi uma noite de reencontros com a música e a cultura nordestina, de fortalecimento de amizades e de manutenção de laços políticos importantes para o futuro”, destacou Álvaro.

O Republicanos estuda uma fusão ou formação de uma Federação com outros partidos de hoje nas exigências da lei eleitoral que tem levado muitos partidos a buscarem caminhos que lhes assegure a continuidade da existência e acesso ao fundo partidário e horário eleitoral.

Muito se falou sobre a união com o MDB ou com o PSDB que, depois que a fusão com o Podemos, procura outro parceiro para se salvar da degola das cláusulas de desempenho em 2026. O problema são resolver os problemas locais que essas uniões causam.

Aqui no RN, Álvaro garante que não haverá fusão e que a grande maioria da bancada na Câmara dos Deputados é contra essa união. Se ele vier a se concretizar, criar uma dificuldade local porque o MDB do vice-governador Walter Alves vai formar aliança com o PT da governadora Fátima Bezerra. Já o PSDB, atualmente presidido pelo deputado Ezequiel Ferreira, pode repetir a velha tática de não se coligar com ninguém e deixar os filiados livres como tem feito nas últimas eleições, até porque hoje abriga o senador Styvenson Valentim, abertamente oposição ao governo Fátima.


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