O diretório nacional do Cidadania confirmou neste domingo o rompimento da federação partidária com o PSDB. A decisão, já aprovada pela executiva nacional em fevereiro, foi referendada em reunião em Brasília.
Apesar da decisão, a separação oficial só ocorrerá, na prática, em 2026. A legislação exige que partidos federados permaneçam juntos por ao menos quatro anos, sob pena de restrições como a proibição de integrar novas federações e de formar coligações em eleições majoritárias.
A aliança entre PSDB e Cidadania foi homologada em 2022 para atender à cláusula de barreira, regra que condiciona o acesso ao fundo partidário e ao tempo de propaganda eleitoral ao número de parlamentares eleitos nas urnas. Agora, é o próprio PSDB que está tentando a fusão ou união com outros partidos que lhe garanta atingir a cláusula de barreira para continuar tendo acesso ao Fundo Partidário e ao horário eleitoral a partir do ano que vem.
No Rio Grande do Norte, o Cidadania é comandado pelo ex-deputado Wober Junior, enquanto o PSDB tem como presidente o deputado Ezequiel Ferreira e a federação entre os dois não teve maiores injunções nas eleições de 2024 onde informalmente o Cidadania apoiou o ex-prefeito Carlos Eduardo, enquanto parte do PSDB fechou com Paulinho Freire e parte com Natália Bonavides.
