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Popularidade de Mota e Alcolumbre no fundo do poço

A pesquisa Latam Pulse parece corroborar com o que aponta o instituto de pesquisa Quaest quando mostra que o governo virou o jogo nas redes sociais no embate com o Congresso e conquistou uma rara vitória no ambiente digital. No levantamento da empresa o volume de críticas ao Legislativo cresceu durante o embate com o Executivo por conta do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Na Latam Pulse, um dos itens avaliados é sobre a imagem dos líderes políticos e os presidentes da Câmara, Hugo Mota (Rep), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil), seguem praticamente empatados. Nos últimos lugares. Mota é desaprovado por 74% dos entrevistados e Alcolumbre por 75%. Do outro lado, a imagem de Mota é considerada positiva por apenas 4% dos entrevistados e a do presidente do Senado por apenas 3%.

O levantamento da Quaest (não foi uma pesquisa) monitorou posts entre 24 de junho (um dia depois do Ministério da Fazenda anunciar o aumento do IOF) e 4 de julho. O levantamento registrou 4,4 milhões de menções sobre o tema neste período. Destas, 61% foram de críticas ao Congresso, 28% foram neutras e 11% representavam ataques ao governo.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, foi pouco citado — apenas 8% das publicações contêm alguma menção ao deputado. No entanto, de acordo com a Quaest, ele acabou marcado negativamente no debate. Na análise que fez nas redes, o presidente da Câmara foi projetado como símbolo do chamado “congresso da mamata".

Do total de menções, 18% contêm a expressão "Inimigos do Povo" e 13% "Congresso da mamata". O monitoramento mostrou ainda que os parlamentares governistas publicaram mais sobre o assunto do que em embates anteriores, indicando uma maior mobilização da base governista no embate digital.

De acordo com o instituto, as críticas ao Congresso ganharam força a partir de 25 de junho. Nessa data, o Congresso derrubou o decreto de Lula sobre a alta do IOF. Entre 30 de junho a 3 de julho, as publicações contra o Legislativo continuaram aumentando até ocorrer um novo pico de menções de insatisfação contra os deputados e críticas direcionada ao presidente da Câmara.


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Heverton de Freitas