O Brasil se mantém entre os países mais bem posicionados para fazer a transição energética no mundo é líder no setor na América Latina, de acordo com um relatório do Fórum Econômico Mundial publicado nesta quarta (18).
O país ocupa a 15ª posição do ETI (sigla para Índice de Transição Energética), à frente do Reino Unido (16º) e dos Estados Unidos (17º). O ETI avaliou 118 países, atribuindo-lhes pontos em 43 indicadores que resultam em uma nota final medida de zero a 100.
O Brasil ficou com 65,7 pontos, acima da média global de 56,9. A Suécia, que já tinha ficado na liderança do ranking em 2024, ocupou o primeiro lugar novamente, com 77,5 pontos.
Os pontos são distribuídos seguindo duas categorias: "dimensões de desempenho", que considera segurança energética, sustentabilidade e equidade, e "fatores de prontidão", que leva em conta o compromisso político, as finanças e investimento, a inovação, a infraestrutura e o nível de educação e capital humano.
Segundo o documento, o Brasil é um protagonista em transição energética na América Latina, com progresso constante na adoção de energia limpa e diversificação. "Em 2024, foi projetado que investimentos de energia limpa em países emergentes superarão US$ 300 bilhões (R$ 1,6 trilhões) pela primeira vez, liderado por Índia e Brasil".
O relatório também menciona o país como um exemplo de busca de investimentos em energia limpa, citando os leilões híbridos de energia eólica e solar do Brasil.
Entre os 20 primeiros, a China alcançou o 12º lugar, um recorde do país, impulsionada por investimentos em energia limpa e inovação. Os EUA ficaram no 17º lugar, mas lideraram em segurança energética.