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Dona da Ultrafarma ganha liberdade provisória mas deve usar tornozeleira

A Justiça de São Paulo concedeu nesta sexta-feira a soltura do dono da Ultrafarma, Sidney Oliveira, e do executivo da Fast Shop Mario Otavio Gomes. A decisão de liberdade provisória, para ambos, foi acatada após pedido do Ministério Público de São Paulo.

Na decisão de liberdade provisória concedida, o juiz determinou algumas medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, comparecimento mensal em juízo, proibição de contato com outros investigados e testemunhas, entrega de passaportes e pagamento de fiança. 

O auditor fiscal Artur Gomes da Silva Neto, suspeito de receber propinas em troca da concessão de benefícios fiscais às empresas, teve a sua prisão temporária prorrogada por mais cinco dias e continua preso.

Celso Eder Gonzaga de Araújo, também preso na mesma operação por envolvimento no esquema, teve o pedido de revogação da prisão preventiva negado. A manutenção da prisão foi justificada pela gravidade dos crimes, para garantir a ordem pública e desmantelar o esquema criminoso. Já Tatiane de Conceição Lopes de Araújo teve a prisão preventiva convertida para prisão domiciliar. Tatiane também cumprirá medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica.

A Operação Ícaro foi deflagrada pelo GEDEC (Grupo de Atuação Especial de Repressão aos Delitos Econômicos) e tem apoio da Polícia Militar. A investigação identificou um grupo criminoso responsável por favorecer empresas do setor de varejo em troca de vantagens indevidas.

DA CNN


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