A Polícia Federal investiga o policial militar potiguar Ariosvaldo Lucena de Sousa Júnior, suspeito de integrar uma quadrilha que fraudava concursos públicos federais em todo o país. Segundo as investigações, ele seria responsável por lavar o dinheiro obtido com as fraudes, utilizando uma clínica odontológica em Patos (PB) como fachada.
O grupo, liderado pelo ex-policial militar Wanderlan Limeira de Sousa, era formado por familiares — irmãos, filhos e sobrinhos — que usavam pontos eletrônicos e repasse de gabaritos para garantir aprovações em concursos de alto prestígio, como o Concurso Nacional Unificado (CNU) e o de auditor fiscal do trabalho.
Os investigados também tinham como alvo seleções da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, universidades federais e polícias civis. A PF calcula que o esquema gerava prejuízos milionários e colocava pessoas sem qualificação em cargos estratégicos do serviço público.
