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Governo arrecada quase R$ 1 bi com leilão de petróleo

Apesar de apenas 34 das 172 áreas oferecidas pela Agência Nacional do Petróleo terem sido arrematadas, o governo considerou o leilão um sucesso porque mostrou o potencial de arrecadação num período em que o governo está numa situação fiscal difícil. Também mostrou o interesse das petroleiras na chamada Bacia da Foz do Amazonas, onde foram arrematados 19 blocos pelos consórcios formados entre a Chevron/CNPC e a Petrobras/ExxonMobil rendendo cerca de R$ 845 milhões, ou 85% do valor total arrecadado no leilão.

Os blocos da Bacia de Santos arrecadaram R$ 133,4 milhões, enquanto a Bacia de Pelotas contribuiu com R$ 11,4 milhões e a Bacia dos Parecis com mais de R$ 55 mil.

A Bacia Potiguar não teve interessados no leilão. Embora também enfrente problemas ambientais como os registrados no Amazonas, inclusive com questionamentos na Justiça pelo temor de que um eventual vazamento de óleo poderia atingir o Arquipélago de Fernando de Noronha, o Ibama vem emitindo licenças para a Petrobras perfurar no offshore do Rio Grande Norte. O problema é que os resultados das ações exploratórias até agora tem sido pouco promissores diante dos custos ambientais que a exploração da área envolveria. Em concorrências recentes, a bacia também não despertou grande interesse do mercado.

Em abril do ano passado, ainda sob a presidência de Jean Paul Prates, a Petrobrás anunciou que ter descoberto no segundo poço da retomada da exploração em águas profundas na Bacia Potiguar uma acumulação de petróleo, mas informou que as duas perfurações feitas na região precisavam de avaliações complementares.

A primeira perfuração foi o poço de extensão Pitu Oeste, concluído em janeiro na concessão BM-POT-17, como parte da campanha de delimitação da descoberta de Pitu, feita na primeira metade da década passada. A companhia comunicou à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) que identificou presença de hidrocarboneto, mas informou que os dados ainda eram inconclusivos quanto à viabilidade econômica.

 

 

 


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