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Adeus Galego

Porpa, Gordo,  Porpinelson, Nelson, Galego. eram muitas as formas de tratar o multifacetado Claudio Porpino.

Quando o conheci, ainda atuando nas redações, era apenas Porpino, depois, já  convivendo mais de perto com ele na gestão da ex-prefeita Wilma de Faria, ele assessor de Relações Públicas, responsável pela agenda da chefe do Executivo, eu assessor de Imprensa na sala ao lado, passei a conhecer o Galego com que chamava carinhosamente muitos amigos.

Naquela época, ainda na militância da Juventude Guerreira, Porpino era uma pessoa muito próxima a Wilma, dedicado e fiel. Estava na linha de frente naquela campanha renhida de 1996 num segundo turno muito radical entre Wilma e Fátima Bezerra,  com ataques pessoais de lado a lado e até confrontos físicos algumas vezes nas ruas.

Depois ocupou tantos cargos na Prefeitura que já me confundo em quais gestões.  Foi Assessor Especial, presidente da Urbana, secretário de Esporte e Lazer, secretário da Semsur, nas gestões de Wilma, Carlos Eduardo, Micarla de Souza, Álvaro Dias e também se tornou próximo de vários pessoas do PT.

Porpino era assim.  Não tinha ideologia que o afastasse de uma amizade.

Sempre presente nas festas da cidade, um marqueteiro dele mesmo. Quando nas secretarias lançava um projeto ou pensava numa obra e já vinha entusiasmado com idéias para a comunicação, certo de que teria uma repercussão na mídia. E sempre tinha. Até pelas amizades que criou também na imprensa.  

Estava sempre mandando mensagens divulgando suas coisas.  Dia do Choro, ensaio da Banda da Praia, ensaio dos blocos Se Parar eu Caio ou Omi, Tenha Calma. No Carnaval era quase onipresente. Ia dois dias a Salvador, mas nos demais dias estava em todos os pólos, todos os dias, e em todos os blocos. Era o símbolo da alegria. 

Acordava cedo, dormia muito tarde, se divertia e aproveitava a vida de todas as formas possíveis. A saúde cobrou o preço.

A última mensagem foi com uma foto da imagem de Santa Rita de Cássia, conhecida como Padroeira das Causas Impossíveis, de quem era devoto e a quem atribuía ter lhe salvado a vida na última internação.

Foi embora de repente. Sem internação, sem mais dor, sem mais sofrimento.

Adeus Galego, que Santa Rita interceda por você.


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